O Tradicionalismo está em Luto
Na noite de quarta-feira (24/06) o movimento
tradicionalista gaúcho perdeu uma de suas figuras mais ilustres. Morreu com 80
anos de “invernadas” neste potreiro
da existência, Antônio Augusto Fagundes. Nico como era chamado estava internado
no Hospital Ernesto Dorneles e deixou a nossa querência por conta de uma
infecção respiratória.
Folclorista, historiador, compositor, poeta,
escritor, onde tem várias obras publicadas dentro do MTG, também foi
tradicionalista do rádio e televisão. Participou nas décadas de 50 e 60 da
organização do MTG e de lá pra cá sempre contribui com suas obras literárias.
Saliento que o “Tio Nico”, como os tradicionalistas gostavam de chamá-lo, foi
homenageado em 2005 como Patrono dos Festejos Farroupilhas do RS. Não poderia
deixar de mencionar que este taura,
em sua juventude, aos 21 anos de idade foi patrão do pioneiro dos CTGs, o 35CTG
em 1956.
Lutou muito pela preservação das nossas
tradições em todos os cantos deste Rio Grande do Sul e não porque falar no
Brasil.
Entre seu legado fica o bordão sempre dito
por ele em todas as manhãs que apresentava o Galpão Crioulo na RBS TV: “Gaúchos
e gaúchas de todas as querências”.
E deixa como música mais cantada e lembrada
pelos gaúchos a sua composição ao lado de Bagre Fagundes, o Canto Alegretense.
Desta música retiro duas passagens para
homenageá-lo:
“De uma dívida de amor e gratidão”...
Com o
seu exemplo de vida como gaúcho, o respeito à hospitalidade com as pessoas, não
existe dívida. Mas uma história e exemplo que vai eternizar para todas as
prendas e peões deste rincão.
“O sol alegretense entardeceu”...
Mas o
céu vai brilhar, pois você vai compor uma estrela ao lado do Pai Celestial,
isso porque em nossos corações você nunca morreu.
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